Longe de ti
Olavo Bilac
Longe de ti, se escuto, porventura,
Teu nome, que uma boca indiferente
Entre outros nomes de mulher murmura,
Sobe-me o pranto aos olhos, de repente...
Tal aquele, que, mísero, a tortura
Sofre de amargo exílio, e tristemente
A linguagem natal, maviosa e pura,
Ouve falada por estranha gente...
Porque teu nome é para mim o nome
De uma pátria distante e idolatrada,
Cuja saudade ardente me consome:
E ouvi-lo é ver a eterna primavera
E a eterna luz da terra abençoada,
Onde, entre flores, teu amor me espera.
Olavo Bilac
Longe de ti, se escuto, porventura,
Teu nome, que uma boca indiferente
Entre outros nomes de mulher murmura,
Sobe-me o pranto aos olhos, de repente...
Tal aquele, que, mísero, a tortura
Sofre de amargo exílio, e tristemente
A linguagem natal, maviosa e pura,
Ouve falada por estranha gente...
Porque teu nome é para mim o nome
De uma pátria distante e idolatrada,
Cuja saudade ardente me consome:
E ouvi-lo é ver a eterna primavera
E a eterna luz da terra abençoada,
Onde, entre flores, teu amor me espera.
Sobre o autor:
Olavo Bilac (Rio de Janeiro | 16/12/1865 - 28/12/1918) foi um jornalista e poeta brasileiro parnasiano. É membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Empregou sonetos com características românticas, dominou acom maestria a poética e a língua, preocupando-se com o refinamento formal. Como temas empregava lirismo erótico-amoroso, dimensão nacionalista e descritivismo. Como poesias podemos salientar: Via Láctea, O Caçador de Esmeraldas e Última Flor do Lácio.
Olavo Bilac (Rio de Janeiro | 16/12/1865 - 28/12/1918) foi um jornalista e poeta brasileiro parnasiano. É membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Empregou sonetos com características românticas, dominou acom maestria a poética e a língua, preocupando-se com o refinamento formal. Como temas empregava lirismo erótico-amoroso, dimensão nacionalista e descritivismo. Como poesias podemos salientar: Via Láctea, O Caçador de Esmeraldas e Última Flor do Lácio.
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